a vida em tons de cinza

Comecei a ler esse livro e de cara me apaixonei por ele.

A história é simplesmente maravilhosa!!

A família de Lina Vilkas em 1941 são deportados de seu país Lituânia pelos soviéticos .

Esse livro narra o horror e a desumanidade de Stalin.

Um livro onde pude sentir a degradação e a desgraça que um humano pode passar.

Lina e separada de seu pai ,e segue com sua mãe e seu irmão Jonas,seguem em trens que eram usados por animais para campos de concentração onde todas a atrocidades são cometidas com a vida humana.

O mais tocante na História e ver um povo que lutou,não se entregou e sempre mantiveram a esperança na vida.

A vida nos Gulags na sibéria para onde foram levados,é algo totalmente horripilante,sem comida,água e como se aquecer,muitos morreram de fome e frio.

Neste livro tem lições de esperança,amor e caridade,como nunca vi em nenhum outro.

Houve passagens que me tocaram muito,e me emocionei em muitas páginas.

Voçes algum dia jà pensaram em quanto vale a vida de uma pessoa?Naquela manhã,a vida do meu irmão custou um relógio de bolso.
essa frase me tocou bastante ,no momento em que a mãe Helena ,dá quase tudo que tinha escondido para salvar a vida de seu filho Jonas.

"Do meu corpo apodrecido brotarão flores e estarei nelas e é isso a eternidade".
Munch
Essa chamou minha atenção porque de onde havia tanta morte e dor ,poderiam sair esperança e os 
sentimentos mais nobres.
esse trecho no final do livro já vale a leitura dele:

“ [...] Caro amigo,

Os escritos e desenhos que você está segurando foram enterrados no ano de 1954, quando voltei com meu irmão da Sibéria, onde passamo 12 anos presos. Há milhares de nós, quase todos mortos.

Andrius meu marido, diz que o mal irá governar o mundo até o dia em que os homens e mulheres bons decidirem agir. Acredito nele.

Talvez esses papéis lhe causem choque ou horror, mas não é essa a minha intensão. Minha maior esperança é que essas páginas despertem sua mais profunda compaixão. Espero que levem você a fazer alguma coisa, a contar a alguém.

Somente então poderemos ter certeza de que esse tipo de mal jamais voltará a se repetir.

Atenciosamente,

Lina Arvydas

9 de julho de 1954 - Kaunas "

o que posso escrever é que: vale muito a pena ler esse livro,e principalmente repassar para alguém ,para que coisas assim não se repitam mais.